sábado, 19 de setembro de 2009






Com você eu quero olhar todo dia as estrelas
E dar nome a cada uma delas:
Ísis, Osíris, e Zion.
Quero a cada minuto te olhar e conhecer cada contorno do teu rosto
Falar sobre bobagens e te beijar com saudade
Te ouvir cantarolar a mesma música mil vezes
Reclamar da sua falta de atenção (mesmo sem motivo)
Testar cada reação sua
Te falar sobre Kafka e sobre as minhas metamorfoses
Brincar de jogo da verdade e pedir “conseqüência”
Desenhar no vidro enquanto a chuva não passa
Pedir que isto nunca acabe ...








segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Algumas coisas que insistiram em sair da minha cabeça hoje...

Amar é a certeza, não é a dúvida.
É acordar todos os dias pensando na mesma pessoa.
É já sentir saudade mesmo quando ele ainda está perto.
É querer passar qualquer tempo livre com ele, e nunca cansar de ouvir sua voz.

Amar é se sacrificar sem arrependimento.
É viver tão intensamente que quase chega a pensar que não havia VIDA em você antes dele.
É perdoar, mesmo quando este perdão te deixa vulnerável aos próximos erros.
É mudar para fazê-lo feliz.
É querer fazer parte da vida dele, porque ele já faz parte da sua.

Amar é idealização.
É achar que não existe ninguém mais perfeito do que a pessoa que está ao seu lado.
É agradecer todos os dias a Deus pelo presente que ele colocou em sua vida.
É fazer planos, querer um futuro.
Amar é perder e ainda senti-lo perto.
É chorar a cada vez que se lembra de como ele a fazia sorrir.
É sentir falta dos abraços, do cheiro, dos beijos.
É achar que nunca mais poderá ser feliz com outra pessoa e não conseguir imaginar outros lábios sobre os seus.
É olhá-lo em todos os rostos.
Pensar que é ele cada vez que o telefone toca
E fantasiá-lo dizendo que se arrependeu de tudo.

Amar é se desespero ao saber que ele já tem alguém.
É tentar de tudo para fazê-lo voltar.
É lembrar dele cada vez que passa nos lugares que freqüentaram quando estavam juntos
E muitas vezes não conseguir ficar nesses lugares, pois as lembranças se tornam mais fortes que sua necessidade de seguir em frente.


Amar é sentir um vazio no peito o dia inteiro...
E no final do dia, quando você se der conta (novamente) de que não há sentido algum em estar longe dele, é sentir uma dor inexplicável.
A DOR DA PERDA...


Amar é querer superar a tristeza e não conseguir.
É querer esquecê-lo mas... é quase impossível se ele é a única coisa que existe em sua mente
É ter medo de jamais sentir tanto amor novamente.
É ser capaz de passar por cima do orgulho se tiver a chance de ter ele novamente.
É pensar em tudo que poderia ter feito para não estar nessa situação,
E no futuro, todas as alegrias que ainda teria em frente.
É se arrepender de uma coisa só: não ter lutado mais.


É pensar no SE o tempo todo:
SE eu tivesse sido perfeita,
SE eu não tivesse discutido naquele dia,
SE eu tivesse escrito coisas para ele...

O amor... Ele não desaparece de uma hora para a outra. Ele não nasce do acaso, em momentos de carência. O amor não morre quando alguém surge tentando te tirar do curso. Quando se ama, se diz NÃO para as tentações. E não há lugar para um outro coração. Não há abertura para outras paixões. Porque se existe...


Ah... Então não era amor.
Se seu sentimento não se encaixa nessa descrição, é porque você jamais amou...

Se eu pudesse ter mudado alguma coisa... se eu tivesse tido a chance de voltar e refazer... Ter tido a chance de te reconquistar, não teria saido do jogo como uma perdedora. POIS TERIA TENTADO TE FAZER FELIZ NOVAMENTE...



Certo dia me falaram que escrever alivia a dor e a tristeza. Talvez seja verdade, mas fato é que escrever libera lembranças que até então podiam ser trancadas pela negação à realidade. Porque quando escrevemos, deixamos de monitorar nossos pensamentos. A mente flui e jorra as palavras como um rio que sai do seu curso natural. E já não há barreiras que as impossibilitem de cruzar a fronteira entre o que se quer e o que não se quer pensar.
Só sei uma coisa hoje: O amor é epidêmico e nocivo. Parece existir em todos uma necessidade de amar. Uma necessidade de falar "eu te amo", como se essas três palavrinhas os fizessem humanos.



Última coisa...


Quisera eu não TE amar demais...

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

REFLEXÃO





Um novo ano chega, e eu sinto que as mudanças já se fazem perceber:

O ambiente possui uma aura mais silenciosa, tudo flui tão facilmente...
A ansiedade se dissipou e deu lugar à mais completa tranqüilidade.
A solidão foi embora e deixou no lugar a certeza de que a melhor companhia é aquela que você vê no reflexo frio do espelho.
O tempo não é mais um inimigo, é um aliado.
As amizades não são tudo; são a melhor parte do menor pedaço.
E logo fica mecânico: pensar, pensar - fazer ou não, falar ou não (e não o contrário)...

É certo que aprendendo no silêncio, tudo tornou-se magicamente interessante. E as coisas mais simples tornaram-se seguramente afáveis. De fato, é bem melhor viver em parte na fantasia do que com os dois pés na realidade. Os devaneios trazem um aperto no coração - seria possivel transformar um sonho em realidade? Puro ócio. Mas dá pra passar o tempo.

Enfim...

Que os velhos erros não se repitam, que a velha essência (trágica por natureza), materialmente se perca. Só quero as cinzas em um lindo jarro na estante da sala. Só quero as lembranças (afnal, não há outro jeito, nem sempre elas se apagam).